Romanos 8:37 a 39 - Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Álvaro Tito, um excelente e já antigo intérprete da música cristã, em uma de suas canções nos fala
sobre a mais confortante de todas as realidades ao nosso dispor nesta terra, quando diz:
Jesus Cristo é
A força que você precisa
Jesus Cristo é
A paz que você procura
Jesus Cristo é o amor
Que te falta ao coração
Jesus Cristo é o abrigo
Ele é o fiel amigo
Talvez por sermos muito rasos no conhecimento do plano de Deus para nós, é que não
desfrutamos agora mesmo de muitas bênçãos que estão ao nosso dispor em qualquer momento
das nossas vidas. Tivemos forças para crer no poder de salvação que se encontra no sangue de
Jesus, mas faltou-nos a mesma força para entendermos que o Seu plano não se resume a nos
livrar do inferno futuro e eterno, e sim, providenciar meios para que vivamos uma vida abundante e vitoriosa hoje mesmo, no nosso dia-a-dia!
Seria simplismo, ingenuidade ou arrogância nossa, crermos que Deus mataria Seu próprio filho de
uma maneira dolorosa e terrível como foi, só para garantir um pouco de companhia eterna no futuro, como se fôssemos o que de mais maravilhoso e puro que exista em todas essas bilhões de
galáxias, com estrelas que proclamam constantemente a glória de Deus, anunciando as obras das
Suas mãos.
Devia haver algo mais fácil para um Deus que é a essência de todo o conhecimento, o único Deus
que sabemos ter Todo o
poder, e – conforme nos ensina o apóstolo – enche a todas as coisas! Não é possível que este
Deus gaste uma "munição" tão preciosa em favor do futuro de uns míseros mortais, cuja vida não
passa aos Seus olhos como um sopro ligeiro, conforme explanou bem o salmista Moisés em seu
salmo 90.
Mas a pergunta é: Se não foi apenas para garantir nossa salvação eterna, qual então foi o objetivo de Cristo ao viver aqui e se dar por nós? E o que é que nós ainda não desfrutamos em nossas
vidas, por ignorarmos sua existência?
Para respondermos a nós mesmos essas perguntas, precisaremos então conhecer melhor o plano
salvífico de Deus em Cristo, pois com certeza isto nos trará luz sobre a magnífica estratégia do
Senhor em gerar "filhos que glorifiquem o Seu Nome!"
Quem teve a oportunidade de assistir ao filme "Crocodilo Dundee", vai se lembrar da história de um matuto do interior da Austrália, que – por alguma razão – foi parar no centro de Nova York. Mas ele estava tão acostumado a brigar com crocodilos, caçar cangurus e enfrentar animais ferozes, que nem se assustava com aquele clima de tensão e violência que havia na cidade grande, isto é claro, antes de Rudolph Giulianni, prefeito de Nova York que a tornou civilizada novamente.
Mas há um momento na trama em que ele vem caminhando acompanhado com uma mulher, e
conversando distraído quando aparece diante deles um rapaz com um canivete na mão anunciando
um assalto. A moça se encolhe assustada nos braços do matuto e grita desesperada:
• Ele tem uma arma! Ele tem uma arma!
• Quem tem uma arma? – responde o matuto com um sorriso nos lábios, enquanto mete a mão na
cintura e saca um facão afiadíssimo e de proporções desesperadoras para qualquer crocodilo, que
dirá para seres humanos! E completa:
• Eu é que tenho uma arma! Ao ver isso, o rapaz desabou a correr, humilhado, com seu canivetinho
na mão.
Enquanto estava preparando essa mensagem, me ocorreu um pensamento intrigante: "Será que
nós não estamos nos comportando como aquela moça, quando ao caminharmos com Jesus nos
deparamos com as hostes do maligno a nos assaltar?"
É como se esquecêssemos quem somos e quem está caminhando ao nosso lado, no momento em
que o diabo arma uma cilada ou se apresenta diante de nós. Com um canivetinho! E aí estamos
arrasados, desconcertados e infelizes, sem nos darmos conta da enorme decepção que
provocamos em Jesus que afirmou categoricamente: "Eis que estou convosco todos os
dias...!"(Mt.28)
Quando ao caminharmos com Cristo, nos depararmos com o diabo, podemos até gritar assustados
e encolhidos entre os braços de Jesus:
Ele tem uma arma! Ele tem uma arma! Mas com certeza vamos ouvir o Senhor nos dizer: " Eu é
que tenho uma arma, e essa arma é a minha própria palavra: vai-te, satanás!" Elevo os meus olhos
para os montes, de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a
terra!
Uma colaboração ELIAS JUNIOR.
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