Momento de Reflexão 22 de julho de 2010

Salmos 23 : 1 – O senhor é o meu Pastor, nada me faltará.

Essa história aconteceu a cinco anos atrás.

Rômulo estava com sua família, em férias, num acampamento isolado e com o carro enguiçado.
Tenteou dar a partida no carro. Nada.
Caminhou para fora do acampamento e, felizmente, seus palavrões foram abafados pela água do riacho que ali havia.
Concluiu que era vítima de uma bateria arriada. Sem alternativa, decidiu ir a pé até a vila mais próxima e procurar ajuda.

Depois de uma hora e um tornozelo torcido, chegou, finalmente, a um posto de gasolina. Ao se aproximar do posto, lembrou que era domingo e, é claro, o lugar estava fechado.

Por sorte havia um telefone público e uma lista telefônica já com as folhas em frangalhos.
Conseguiu então ligar para a única companhia de socorro que encontrou na lista, localizada a cerca de 30 quilômetros dalí.

Não tem problema, disse a pessoa do outro lado da linha. Normalmente não trabalho aos domingos, mas posso chegar aí em mais ou menos meia hora.

Rômulo ficou aliviado, mas, ao mesmo tempo, consciente das implicações financeiras que essa oferta de ajuda custaria.
Logo seguiu, ele e o Zé, no seu reluzente caminhão-guincho, em direção ao acampamento.
Quando saiu do caminhão, observou, com espanto, o Zé descer com a ajuda de muletas para se locomover. Santo Deus! Ele era paraplégico!!!

Enquanto ele se movimentava, Rômulo começou, novamente, sua ginástica mental de calcular o preço daquela ajuda.

- É só a bateria descarregada, uma pequena carga elétrica e vocês poderão seguir viagem, disse Zé a Rômulo.

Aquele homem era impressionante. Enquanto a bateria carregava, ele distraiu o filho de Rômulo com truques de mágica e chegou a tirar uma moeda da orelha, presenteando-a ao garoto.

Enquanto ele colocava os cabos de volta no caminhão, Rômulo pergunta: Quanto lhe devo.
Oh! Nada – respondeu ele.

-Tenho que lhe pagar alguma coisa, insistiu Rômulo.
-Não, reiterou ele. Há muitos anos atrás, alguém me ajudou a sair de uma situação muito pior. Foi quando perdi minhas pernas e a pessoa que me socorreu, simplesmente disse: quando tiver uma oportunidade, ´´passe isso adiante``.

-Eis a minha chance... Você não me deve nada! Apenas lembre-se: quando tiver uma oportunidade semelhante, faça o mesmo...

´´Somos todos anjos de uma asa só, prescisamos nos abraçar para alçar vôo.``

Se você gostou dessa reflexão, não agradeça. Apenas faça como o Zé, passe adiante aquilo de bom que fizeram com você no passado.

Que Deus te abençoe.

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