quarta-feira, julho 13, 2011

A mulher adúltera - 13 de julho de 2011


João 8:3 e 4 - E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;
E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.



Diz as escrituras, no capítulo 8, versos 3 ao 11 do evangelho de João que, estando Jesus no templo, como era de costume, chegaram até Ele alguns escribas e fariseus, trazendo consigo uma mulher pega em flagrante ato de adultério.
A finalidade?
Bem, a finalidade não era, apenas, de expor aquela mulher ao ridículo, pondo-a de pé no meio da multidão, nem tão pouco, pelo simples “prazer” de apedrejá-la até a morte, mas, sobretudo, de tentar induzir Jesus ao erro. Aliás, este era em todo momento o desejo dos religiosos da época.
Os acusadores da frágil mulher – indefesa e ciente do ato que cometeu – questionam Jesus, em um tom irônico, alegando o que estava escrito na lei de Moisés: “Mestre esta mulher foi pega em pleno ato de adultério, segundo o que está escrito na lei, devemos apedrejá-la”.
A sentença já estava estabelecida e, além do mais, embasada na lei mosaica do Velho Testamento.
O que fica claro, nesta atitude dos fariseus (religiosos), era o exagerado apego às regras, à obediência cega e incontestável, o cumprimento na íntegra do que eles consideravam “sagrado”, mesmo que para tanto, uma vida precisasse ser ceifada pelas pedradas impiedosas e imperdoáveis da religião. Vale salientar, leis tão pesadas, que ninguém conseguia cumpri-las à risca.
Haveria, então, alguma saída para o Mestre ou o único jeito era condená-la à morte também?
Vejamos a reação e resposta de Jesus.
A princípio o Mestre se senta e começa a escrever na areia, como quem quisesse dá a oportunidade para aqueles homens repensarem em suas atitudes. Mas, indignados com aquela reação, os acusadores continuam a perguntá-lo, exigindo do Mestre, uma resposta imediata: “Mestre esta mulher foi pega em pleno ato de adultério, segundo o que está escrito na lei, devemos apedrejá-la”.
Havia duas formas de Jesus defender aquela mulher:
Uma, seria apelando para própria lei de Moisés, que diz: Tanto o homem como a mulher, pegos em adultério, deveriam ser apedrejados. Ele poderia perguntá-los: “Onde está o homem? Por que vocês estão omitindo parte da lei?”.
Esta resposta e questionamentos, em parte, cessariam com toda discussão. No entanto, os acusadores, enfurecidos, poderiam trazer o homem até a presença de Jesus, obrigando-o, assim, a dá cumprimento ao que estava escrito.
Mas Jesus, como sempre, optou pela sabedoria e inteligência de suas respostas. E decidiu se levantar para, em apenas uma frase, por um ponto final em toda aquela questão.
“Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra”.
Houve silêncio, houve reflexão, houve indignação, houve revolta, houve ódio, houve decepção.
Mas, não houve pedradas!
Aleluia!
Somente a graça e a misericórdia de Deus poderiam proporcionar tamanho refrigério para a alma daquela mulher.
A bíblia diz que: Após ouvirem a resposta de Jesus, os acusadores foram tomados de um profundo sentimento de culpa, em suas próprias consciências, ao ponto de começando do mais velho para o mais novo se retirar do local.
E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão os teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor.
Disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno. Vá e não peques mais.
Aquele que poderia condenar, não condenou, porque entendia que: “Todos pecaram e afastados estão da glória de Deus. E precisam ser justificados gratuitamente, pela redenção que há em Seu sangue”. Rm 3:23-24.
Aquele que poderia condenar, não condenou, porque sabia que: “Onde o pecado abundou, superabundou a graça”. Rm 5:20.
Antes, com o coração tomado pela compaixão, aconselhou aquela mulher, como aconselha até hoje aos que se achegam a ele: Vá e não peques mais!
Lembre-se.
O genuíno evangelho de Jesus está embasado em dois princípios que andam de mão dadas e são inseparáveis: O amor e o perdão!
Portanto, se na sua vida esses dois princípios não se fazem presentes, você vive qualquer coisa, menos o evangelho de Jesus.
Carlos André G. Silva   

1 comentários:

fazia um tempo que não passava por aqui,,,estava com saudades dessas mensagens que muito me edificam...abraços!

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